domingo, 2 de novembro de 2008

Eu, o Vento


Que sou calmo e violento, sou

vendaval e brisa que a mercê da vida,

às vezes sou conforto, às vezes

incômodo. Às vezes paz, às vezes

caos.


Eu, o vento, que sou incolor e frio,

sou calor e sangue, que a mercê da

vida, às vezes sou dor, às vezes

rotina. As vezes sou morte, às vezes

vida.


Eu, o vento, que sou órfão e só, sou

carinho e carente, que a mercê da

vida, às vezes sou colheita, às vezes

plantio. Às vezes sou notado, às

vezes esquecido.


Eu, o vento, que sou força e anemia,

sou opressor e vítima, que a mercê da

vida, às vezes sou vento,

simplesmente.


Mário Nhardes

3 comentários:

J. MD disse...

lindo o poema...
eu adoro guardar as interpretacos de poemas assim para mim mesmo entao nem vou falar nada a respeito!
rs

agora quanto ao presente, a blusa do idolos ta ate legal hein? rs certeza que nao quer? rs
entao... a gente negocia outra coisa hehe

se quiser add
jonn15@hotmail.com

Ryuji disse...

Oh,
me matou na minha ultima postagem =/

bonito esse poema, nunca tinha lido ^^/

abço

Anônimo disse...

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