sábado, 5 de junho de 2010

Sex And The City 2

Então, fui ver Sex and The City 2. Duas vezes. Confesso que sempre tive certa relutância contra essa série por ter o tipo de pensamento de que era "série de mulher", mas comecei a assistir meio que sem querer querendo num final de semana que não tinha nada para fazer e gostei. Depois de 6 temporadas e um filme que teve um grande sucesso, chegou a continuação das novas aventuras (e desventuras) dessas gatas radicais que se metem em altas confusões para fazer você se divertir e se emocinar. *Narrador da Sessão da Tarde mode on*.
Falando sério agora.
Eu adorei o filme, uma das poucas comédias que me fez rir tanto, e olha que eu precisava. Já começa engraçado mostrando as meninas nos anos 80. Carrie parecia uma mistura de Madonna com Cyndi Lauper, Miranda toda yuppie, Charlotte patricinha comportada e Samantha, bem, Samantha.

Sim, eu sei que é uma comédia romântica, tem sexo, conversa sobre relacionamentos, casamentos, e pensamentos, e de fato tem tudo isso lá. Sex and The City tornou-se uma série icônica por desde o início falar abertamente sobre esse tipo de coisa, do ponto de vista feminino, claro. Deu voz às mulheres, mostrou a força e a determinação daquele que é considerado o sexo frágil . Sim, pode até ser mesmo uma série de mulher, afinal, é seu público alvo, mas não mataria a nenhum homem tentar conhecer e entender um pouco mais esse ser feminino tão complexo.

Voltando ao filme, o qual achei melhor do que o primeiro, se tratando do que, na minha opinião, foi o ponto forte da produção: as cenas de comédia, e em se tratando de comédia, ninguém fez melhor do que Kim Cattral.
Samantha continua a mesma, mas dessa vez aos 52 anos, tendo que lidar com problemas da menopausa garante as melhores gargalhadas em praticamente todas as cenas em que aparece, como por exemplo dançando Single Ladies com Liza Minelli (claramente toda trabalhada no Botox, mas que teve uma ótima performance), ou quando aparece usando o mesmo vestido que Miley Cyrus vestia.
Achei apenas forçado demais tanta informação sobre Abu Dhabi. Tá, o local é lindo, caro, a cara da ryqueza, mas chegou uma hora que parecia que tava assistindo a um Globo Repórter de tanto que falavam sobre o local e a cultura.

Destaco ainda a cena do karaokê, as 4 subindo ao palco e soltando a voz foi realmente um marco, para mim, uma das grandes cenas do filme.

Divertida e marcante, como a cena em que estão caminhando no deserto ao som da "nova" música tema, com suas roupas da moda esvoaçando.
Taí outro ponto em que a série sempre teve grande destaque: Moda. De grandes marcas de sapatos, a roupas de estilistas famosos ou de brechós. Tudo foi sempre muito bem ornado com classe de uma maneira única que define o estilo e personalidade de cada personagem e que tornou a série e as atrizes referências para fashionistas.
Não vou me prender muito às outras garotas, não sei porque, mas achei a Carrie mais apagadinha nesse filme, em algumas cenas Sarah Jessica Parker parecia tão "travesti". Charllote continua conservadora e meiga, mas agora tendo que lidar com estresse de criar duas filhas pequenas rende ótimas cenas, ela de pilequinho é demais. Miranda também está mais solta, mais divertida, mas ainda assim, para mim, Samantha Jones roubou o filme para si, guardou na sua Birkin e saiu dando tchauzinho dizendo "I'm Fabalous".
Então, garotas, caso você tenha bote seu Chanel, cate sua Louis Vuitton, suba no seu Manolo Blahnik e vá conferir esse filme fabuloso.
E homens, caso não gostem da série, pelo menos acompanhem, vale realmente a pena.

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