Sinopse
A figura do Dr. Fausto, que vendeu a alma ao diabo em troca de saber e prestígio sobrenaturais, deu origem a uma lenda imortalizada na arte ocidental.
A partir da lenda faustiana, Goethe trata do conflito de um homem que se dilacera entre a vontade de se elevar espiritualmente e a atração pelos prazeres e bem terrenos.
A partir da lenda faustiana, Goethe trata do conflito de um homem que se dilacera entre a vontade de se elevar espiritualmente e a atração pelos prazeres e bem terrenos.
Súmula da razão e emoção, consciência e natureza, a peça é uma das obras-primas da literatura universal.
Fausto é um poema dramático em que Goethe trabalhou desde a juventude; teve a sua primeira parte publicada em 1808, e a segunda, postumamente. Neste volume, da editora Martin Claret, a obra é apresentada em volume único na magnífica tradução de Agostinho D'Ornellas.
Crítica
Eu me pergunto: como criticar um clássico? Com certeza não é fácil criticar a maior obra poética do século XIX. O indiscutível clássico da literatura alemã dispensa comentários maiores, toda via, com certeza é merecedora de estudos profundos, como diz Madame de Stael, é uma obra que: "faz pensar em tudo e alguma coisa mais"
Quem não estiver acostumado à leitura de poemas, por menores que sejam, terão dificuldades em ler, mais ainda em interpretar o que está escrito, já que a ordem inversa é uma constante nesse tipo de produção literária. Por incrivel que pareça a leitura discorre de maneira consideravelmente rápida levando em consideração suas 483 páginas da mais pura riqueza de versos e rimas envolvendo mitologia grega, alemã, cristã e pagã. Embora, devo reconhecer, alguns trechos são deveras cansativos e extensos. Um capítulo de 50 páginas para quem tem a mania de carregar livros pra todo lugar no intuito de ler na primeira oportunidade ou surgimento de pessoa que queira começar um diálogo, é no mínimo uma perfídia.
Quem não estiver acostumado à leitura de poemas, por menores que sejam, terão dificuldades em ler, mais ainda em interpretar o que está escrito, já que a ordem inversa é uma constante nesse tipo de produção literária. Por incrivel que pareça a leitura discorre de maneira consideravelmente rápida levando em consideração suas 483 páginas da mais pura riqueza de versos e rimas envolvendo mitologia grega, alemã, cristã e pagã. Embora, devo reconhecer, alguns trechos são deveras cansativos e extensos. Um capítulo de 50 páginas para quem tem a mania de carregar livros pra todo lugar no intuito de ler na primeira oportunidade ou surgimento de pessoa que queira começar um diálogo, é no mínimo uma perfídia.
Termino minha humilde opinião fazendo uso de algumas palavras encontradas no próprio livro: Fausto, é uma história "bela, de enormes proporções, reflete os mistérios da alma humana: ambiciosa, audaciosa, pequena e, por que não dizer, mesquinha". Para os que buscam mais, "nela mesma procurem as explicações que desejarem os que se sentirem com forças para sondar tais profundezas."
OBS: Aqueles que esperam alguma citação ao Chirrin Chirrion do Diabo nesta obra sugiro que vá assistir Chapolin
Nota:
8 estrelas
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